Nos últimos episódios de Kamen Rider Domu:Hans liberta Kaura da delegacia querendo acreditar em Supiri, no entanto, após se tornar Domu, Kaura se rebela contra a Henshin Corp e ataca o policial. Supiri tenta convencê-lo de que o que estava fazendo é errado mas é inútil. Hans descobre então que Kaura fora culpado de certa forma pela morte de sua mulher, ele havia feito um trato com o Phaser. Uma luta é travada entre Koban e Domu terminando com a vitória de Hans...
Um local completamente escuro em que nada podia ser visto é de repente, surpreendido por duas pessoas, um homem e um garoto. O homem tinha o cabelo curto, castanho meio escuro, usava uma camisa preta com um desenho sem importância nela.Por cima, usava uma jaqueta azul com listra amarela na manga.Usava também uma calça de risca cor vinho e tênis de couro amarelado. No dedão usava um anél. O garoto tinha um cabelo parecido com o dele, aparentava ter uns 15 anos e usava uma camisa laranja e calça preta. Os dois páram ao ver um monstro ali, esse monstro tinha a forma humanóide de um cavalo.
- Pare aí mesmo, Hollow! – diz o homem – você não tem para onde ir.
- Nós o pegamos agora! Não é, Yusuke? – diz o garoto empolgado.
- Michael... – diz Yusuke se virado para o garoto – eu deixei você vir comigo dessa vez por que você prometeu ficar quieto, não me faça arrepender disso.
- Ohhhhh não! Não! Please! Let me be here! Ficarei quieto – diz o garoto agarrando sua mão.
- Eu não sei quem é você, mas você quer a mim! – diz a criatura começando a avançar para matá-lo.
Uma luz laranja brota na cintura de Yusuke e em sua mão também, e delas surgem um cinto e uma chave de mesma cor.
- Veja bem Michael! – diz ele olhando para o garotinho - Essa é a chave para o meu destino! – diz ele enfiando a chave no lado direito do cinto logo em seguida.
-Henshin! – gritou ele pouco antes de virar a chave no cinto
O cinto abriu e um anel de energia passou sobre ele criando uma armadura laranja. Era uma armadura sinistra, lembrava um inseto e tinha duas anteninhas amarelas. Os olhos do capacete brilham intensamente em amarelo e se fixam nessa cor. O rider então pega uma espada que estava em seu cinto e corre para o monstro, acertando-o com um corte certeiro. Ele retira uma carta de seu cinto e a desliza na espada.
–
THUNDER POWER –
A lamina de sua espada se enchia de raios e ele começou a cortar o monstro. Finalmente quando o poder da lamina passa, ele guarda a espada no cinto, e retira outra carta se agachando logo em seguida e deslizando a carta na bota direita.
–
FIRE POWER ... RIDER KICK –
O Kamen rider então dá um salto e sua bota se enche de chamas, ele desce dando um chute de voadora no monstro o fazendo explodir. Ele retira o cinto voltando a ser apenas Yusuke que se vira para o pequeno Michael.
- Vamos, Michael. Vamos pra casa... eu to faminto!
- Ok! – diz o garoto enchendo seus olhos de lágrimas, mas eram lágrimas de emoção.
Tudo fica embassado. De repente, um homem acorda, ele tinha o cabelo curto e castanho escuro assim. Usava uma famisa preta e calça da mesma cor. Ele coça a cabeça meio atordoado ainda e olha pra mesinha ao lado de sua cama. O rapaz pega um porta retratos onde estavam o pequeno Michael e Yusuke. Uma lágrima escorre de seu rosto.
- Maninho... – diz o rapaz.
Aquele foi o início de tudo... De toda a destruição... Do fim da humanidade como a conhecemos.
Abertura:
https://www.youtube.com/watch?v=CTTngIgV_I8&feature=fvstChoice Four – A triste história de amor/Pare o tempo
Hoshi se levanta como todas as manhãs e vai até a copa da Henshin Corp. No entanto, o chefe Tadashi o chama até sua sala.
- Me chamou, senhor? – pergunta o rapaz.
- Sim... Venha cá.
O rapaz então o faz, ele entra na sala e se aproxima do chefe.
- Sr Baun, quero apresentá-lo ao ser do outro mundo, o soulian Supiri. Supiri, este é Hoshi, ele lhe assistenciará no momento.
- Olá, Supiri, nos encontramos novamente não é mesmo?
- Sim, é verdade – diz o soulian – será um prazer trabalhar ao seu lado.
- Vocês já se conhecem? – pergunta o chefe surpreso.
- Sim senhor, do caso Kaura, senhor.
- Hm... Entendo.
- Hoshi-san... me responda uma coisa. – diz o soulian curioso – Por que você é tão diferente dos outros membros?
- Ahhhh... hehehe bem é que...
- Os pais de Hoshi não são japoneses – diz o chefe interrompendo a conversa.
- Oh... já ouvi falar sobre isso... vocês chamam de Nacionalidades diferentes, certo? Hehehehe... vocês humanos... são tão engraçados.
O Soulian começa a rir. Os dois ignoram o comentário dele. Hoshi se vira para o chefe intrigado.
- Senhor, só uma coisa, a assistência a Supiri não era obrigação de Hans?
- Sim, é verdade, mas ele saiu para resolver assuntos pessoais.
- Assuntos... pessoais? – diz Hoshi coçando a cabeça.
Longe dali, em uma hospital, Hans se aproximava de uma enfermeira em um dos quartos de lá.
- e então? Como ele está? – pergunta o policial.
- O quadro ainda não mudou. Ele continua em estado vegetativo.
- Entendo... – diz ele olhando triste em direção a um rapaz sentado em uma cadeira de rodas.
O rapaz estava de costas para eles, com o rosto virado para a janela. Hans então se aproxima e se senta na cama ao lado do rapaz.
- Por favor, volte ao normal... Takashi – diz ele o abraçando.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, havia um hotel, esse hotel era bem simples e tinha, na recepção, apenas um balcão para se pegar as chaves e umas mesas e cadeiras. Ao lado uma porta que dava para um pequeno bar, podia-se pedir drinks e bebidas em geral também. Um homem de camisa amarela com uma outra chadrez por cima, uma calça beje e um par de tênis pretos, de cabelos curtos e negros com um óculos de grau, entra no bar do hotel e se aproxima do balcão cuja responsável era uma senhora já de certa idade e bem gorda. Ela tomava uma bebida enquanto observava o homem se aproximar e se sentar no banco do balcão.
- Você já está fechando o bar? – pergunta o homem.
- Estará funcionando enquanto eu estiver acordada – responde a mulher de uma forma bem seca e grossa.
- Kahlúa e creme, por favor – pede o homem.
*Nota: Kahlúa – um tipo de líquor produzido no México.
- Aff... – diz a mulher decepcionada – mas que criança.
- Eu gosto – responde o homem – então quem se importa?
- Você diz que é um faz-tudo, mas o que você está fazendo de verdade? – pergunta a atendente – vindo beber desse jeito toda noite.
- Não tem importância... – diz o homem com uma feição triste e depressiva - ... Nada que eu fizer vai mudar as coisas.
- Hm?! – estranha a mulher – do que está falando Ayase-san? Bem... de qualquer forma, o seu dinheiro é muito bem vindo aqui... hehehehe.
- Sim. Talvez você tenha razão... é só o que me resta mesmo, meu dinheiro.
- Eu estava brincando. Afinal de contas, o que foi que houve com você?
- Quem sabe... – diz ele bastante estranho – prefiro não me lembrar.
- Você não quer se lembrar? – pergunta uma mulher que estava em uma das mesas tomando alguma coisa.
- Não quero me lembrar de nada que aconteceu naquela época. Se não fosse por minha culpa, eu estaria feliz agora. Mas – diz ele mudando o tom para um tom mais alegre de repente, se erguendo e fechando os olhos – não adianta chorar pelo leite derramado.
A atendente do bar olha para um retrato em uma das paredes, havia uma mulher linda com um homem e uma criança do lado.
- eu entendo completamente – diz ela meio triste – completamente mesmo.
- sim. Esse é um belo retrato – diz Ayase mudando de assunto.
- É do Shinji. – diz a mulher.
- O que?! Daquele fotógrafo que mora aqui?!
- Isso mesmo – diz a mulher virando outra dose em seu copo – eu na verdade, pensava que ele era muito bom, então pedi pra que tirasse essa foto minha e do meu marido há alguns anos. Mas agora, ele só encrencou que quer se tornar um repórter de verdade e fica correndo atrás de histórias idiotas.
- Histórias? Que histórias?
- Sobre guerreiros que vem aparecendo e lutando contra monstros... Dá para acreditar?
Ayase se levanta surpreso. Ele parecia assustado, com medo daquelas palavras.
- Hm?! – diz um senhor que aparentava ter uns 70 anos, usava uma camisa verde florida e óculos escuros, apesar de estar de noite – não é justo! Makoto-san! Se vai beber com a Misa-chan, você devia me avisar.
- Kame-chan! – diz Ayase olhando para o velho – o nome dela é Chisume e...
- E então? O que estão bebendo... Hasume-san? - Diz ele se apoiando em Ayase - Ei! Rukia-chan!Você poderia pegar a minha garrafa de sakê de batata?
- O que você quer dizer com “minha garrafa”? – diz Chisume irritada – Você apenas escreveu seu nome numa das garrafas do meu bar.
- Ah, quem liga?
- Hebe-bou! – diz o velho se virando para a mulher que ficara quieta até então – sente aqui. Você quer um leite como sempre? Néctar das vacas.
- Co-Como é? É comigo? – diz a mulher com medo.
Naquele instante, outro cliente aparece. Era um homem grande e parrudo, ele olha para todos ali levando um susto com o velho Kame.
- Oh, Rumbo, bem na hora! – diz o velho empolgado – vamos beber! Hoje nós vamos beber a noite toda!
Enquanto o velho Kame se empolgava no bar do hotel, em seu apartamento, Shinji escrevia algo no papel. Ele tentava entender por que não conseguia se lembrar de nada da noite anterior. De repente, o barulho que Kame fazia lhe tira a concentração. Ele então desce até o bar do hotel e vê o velho batendo uma frigideira na outra.
- Uma saiu! Então mais e quatro. Então mais um pouco e mais! – dizia o velho sem fazer sentido algum. Oh, Shinji-kun! Vamos beber juntos!
- Err... – diz Shinji assustado – não dá. Hoje não posso.
- O que? Você não consegue beber? – pergunta Ayase – Do que está falando?
- Isso mesmo, jovem. Vamos beber, beber!
- Ei! É melhor você relaxar um pouco! – diz Shinji sem muita paciência – não quero confusão pro meu lado que nem na noite passada.
- Não, não, não! – insiste Ayase cambaleando um pouco - Eu não quero você aqui se não vai beber com a gente! Não, não!
- Mas o que... – diz Shinji sem entender nada.
Ele então é surpreendido por uma garrafa de champagne segurada por Rumbo que estava bêbado também.
- er... Rumbo, hoje não...
- Oh, nossa... ela adormeceu... – dizia o velho ao fundo.
- Ok, Ok... – diz Shinji sem graça com a insistencia de Rumbo – eu já entendi.
- Oh, eu sei, eu sei – dizia o velho ainda ao fundo – eu sei por que vocês querem me embebedar.
- OOOOOOk! Vamos continuar a beber! – diz Shinji empolgado.
- Ohhhhh!!! Bom, Bom, Ryoutarou-chan! – diz Kame para Ayase – vamos beber mais e mais! Continuem!
Enquanto eles bebiam e festejavam, uma pessoa caminhava pela rua tarde da noite.
- Ei! É perigoso! – gritava um homem de um prédio para a pessoa em questão – tem ocorrido muitos assaltos por aqui, melhor apressar o passo, ouviu?
- Sim, sim – diz o homem na rua.
O homem encosta na parede e retira um chiclete que começa a mascar.
- Me devolva... – diz uma voz feminina.
- Hm? – estranha o homem.
- Por favor... – continua a voz feminina.
- Quem está aí?
-... Me devolva o seu amor.
De repente, em meio à escuridão, aparece uma figura metálica. Essa figura se aproxima do homem lentamente, como se fosse um zumbi e então o ataca.
- Supiri... – diz Hoshi enquanto andava pelas ruas com o soulian do lado. O rapaz andava com um óculos especial semelhante ao de Hans – tem certeza de que vamos encontrar o possível usuário de Domu nessa rua?
- Tenho sim. Algo me diz que um spirit card de domu veio parar por aqui. Sinto uma presença muito forte aqui.
- Ok... Se você diz...
Os dois continuam andando pela rua. Eles ainda não faziam idéia de aonde encontrariam o possível usuário de Domu. Supiri sente a presença de um spirit card dentro de um prédio de lojas e então entra correndo. Hoshi corre atrás. Ele corre até cansar um pouco.
- arf... arf... – Su...Supiri... calma ae! – diz Hoshi muito cansado – que cara inquieto – diz ele olhando para o lado e ficando pálido – Hm?! Não... Não pode ser...
Uma mulher de vestido vermelho ficava parada logo ali. Por algum motivo, aquilo fazia com que o coração de Hoshi disparasse.
- Hoshi! Hoshi! – diz Supiri chamando a atenção do rapaz – o que foi? Parece que viu um fantasma... Quero dizer, além de mim, claro.
Ele olha novamente para o lado, mas a mulher de vermelho havia sumido. Ele fica mais espantado ainda.
- Nã-Não é nada... Deixa pra lá.
De repente, os dois escutam um grito vindo do prédio. Eles correm até uma loja no andar de cima e arrebentam a porta. Na janela da loja, um Phaser robô com forma feminina segurava Rumbo pelo pescoço. Ela então olha para Hoshi e Supiri abrindo um sorriso. Hoshi puxa uma arma dando um tiro no braço do monstro que solta o rapaz dentro da loja ainda. Rumbo corre até ele.
- O-Obrigado... muito obrigado – diz Rumbo assustado.
- O que você faz aqui? – pergunta ele.
- Bom... – responde o rapaz – um amigo meu precisava de ajuda para conseguir um emprego decente e eu vim ver se conseguia um emprego pra ele aqui.
- Amigo? Que amigo? – pergunta Hoshi.
- aquele ali – diz Rumbo apontando para Ayase que estava desmaiado.
Hoshi olha para ele e arregala os olhos.
°- Não pode ser... aquele é... – pensava Hoshi.
– Hoshi! Você sabe o que fazer... Deixa que eu cuido daquele cara.
- Certo! – diz ele – rapaz... tire seu amigo daqui, rápido!
- Hm? Ok! – diz Rumbo indo até Ayase.
Ele o coloca no ombro e sai correndo dali.
- Não vou deixar!!! – diz o monstro mudando de forma.
Em sua cabeça surgem dois chifres enormes. Suas pernas se afinam um pouco e sua cor muda também para uma dourada. Ele toma a forma de uma gazela. Hoshi leva a mão na cintura que é dominada por uma luz laranja. Em sua mão também surge uma luz laranja que se converte em um cinto e uma chave de mesma cor.
- Vou usar esse poder de novo... – diz ele como se não gostasse muito disso – Henshin!!
Hoshi enfia a chave no lado direito do cinto logo em seguida e a vira.
O cinto abre e um anel de energia passa sobre ele criando uma armadura laranja. Era uma armadura sinistra, lembrava um inseto e tinha duas anteninhas amarelas. Os olhos do capacete brilham intensamente em amarelo e se fixam nessa cor. O kamen rider então segura a Boss Gazela pelos pés a derrubando. O monstro dá um soco no kamen rider seguido de mais dois fazendo o rider se afastar.
- Tome isso! – diz o monstro dando vários socos no rider.
- Dro-Droga... desse jeito eu...
O rider é atingido mais uma vez indo para trás novamente. Naquele momento, o monstro dá um chute no rider o fazendo cair de vez.
- O que foi? – pergunta a Boss olhando para o kamen rider – Desistir na metade é patético.
- Y-Yusuke...
A Boss Gazela pula pela janela. Fora do prédio, Ayase e Supiri entram numa ambulância e saem dali deixando Rumbo para trás. Acontece que a ambulância era da Henshin Corp.
- Meu precioso amado... Não vou deixá-lo escapar!
A gazela corre rapidamente atrás da ambulância. Shinji que saia de uma loja de fotografia vê o monstro correndo e então entra rapidamente em seu carro.
- Cara, esse é um super furo de reportagem! Agora com certeza eu viro um repórter de verdade.
Ele começa a seguir a ambulância e o monstro. Enquanto isso, os médicos da Henshin Corp tentavam tratar dele ali mesmo.
- Ei! Como estamos? – pergunta um deles.
- a Boss está perseguindo a gente!
- Ele vai resistir um pouco a esses ataques. Não... Agüente firme! – diz o enfermeiro ligando para o chefe Tadashi.
- Com licensa... – diz um agente da HC entrando em uma sala.
Ele passa por um senhor de idade e se aproxima do Chefe Tadashi o informando de algo.
- Algo errado? – pergunta o velho.
- Não... Não é nada demais – diz ele se aproximando do velho – Mas temo ter que retornar à corporação agora.
- Entendo – diz o velho – Estou feliz que pude me encontrar contigo após todo esse tempo.
- Igualmente – responde o chefe – Adeus... Sr.Tsugaya.
O chefe tadashi se retira assim como o agente.
- Eu rezo todos os dias para que eles não descubram. Espero contar com você para que minha vontade seja feita.
- Mas é claro... Master – diz a voz de um rapaz que usava calça e camisa brancas e um par de tênis preto. Ele tinha o cabelo meio bagunçado e uma pinta no canto esquerdo da boca. O garoto não parava de brincar com umas peças de encaixar, como se fosse um altista.
- Aquele homem é uma velha raposa – diz o agente ao saírem do prédio – não existe a possibilidade dele não saber o que está havendo aqui em Raito Town.
- Eu sei. É por isso que estamos anunciando a ele que não sabemos de nada sobre os Phasers e os Boss. – afirma o Chefe Tadashi - Não podemos dizer coisa alguma até que seja provada a sua confiança. O prefeito e a HC devem evitar um confronto direto. Essa é uma das leis da nossa corporação.
- Sim, mas...
- Como está a situação?
- Eles querem usar a rota de retirada emergencial A.
- Quer dizer que estão escapando para a Henshin Corp.
- Isso é ruim?
- Nesta situação, um lugar sem ligações a nós seria melhor. Pode arrumar um barco?
- Não sabíamos que horas o senhor iria querer ir, portanto, ele está nos seguindo o tempo todo – diz o agente.
Algum tempo depois, o chefe tadashi e o agente combinam de encontrar com os médicos da HC na ponte principal de Raito Town. Enquanto os paramédicos terminavam de falar ao telefone, Ayase acordava na maca.
- O-O que? O que houve? – pergunta ele ainda atordoado.
- Você foi ferido, estamos cuidando de você – responde um dos enfermeiros.
- Hm... – ele logo nota a presença de Supiri – Oh... Oh meu deus! Um monstro! Um monstro azul!
- Ei!!! Eu não sou nenhum monstro, tá bom? Sou um soulian... hunpf! Anyway, agora que acordou, nos diga... por que aquele Boss está atrás de você?
- Boss... fala do monstro? – pergunta ele – bem... Aquela voz... Eu jamais esqueceria. Aquele monstro é... minha mulher: Rika.
- Sua... mulher?
- Isso mesmo. Há alguns anos... nós vivíamos em Tóquio. Eu era um simples relojoeiro. Foi quando eles apareceram.
- Eles?
- Sim... Aquele kamen rider e o pirralho americano. Eles procuravam por um monstro que chamavam de Hollows. Era diferente desse que me atacou. Eles então entraram nos sonhos da minha mulher e derrotaram esse Hollow. Alguns anos se passaram, e nós nos mudamos de lá para cá, Raito Town, por que queríamos refazer nossas vidas. Estava tudo bem, até minha mulher ficar com raiva por que não largava minha paixão pelos relógios.
- Deixa eu adivinhar... Aquilo atraiu esse Boss até vocês.
- Exatamente – concorda ele – aos poucos, minha mulher foi mudando e eu não sabia o por que. Quando eu descobri, o monstro já estava alojado em nossa casa. Eu tentei fazer minha mulher voltar atrás mas eu só fiz ela se aproximar ainda mais do monstro e hoje... hoje minha mulher se vê em coma no hospital. Quando achei que tudo tinha acabado e que minha vida já estava no fundo do poço, ele me encontrou e me chamou de amor. Sua voz é a mesma de minha mulher.
- Eu entendi... então é isso, a insatisfação da sua mulher atraiu a curiosidade do phaser que absorveu a mente da sua mulher.
- Eu... Eu... Destruí a minha mulher. Eu... Não mereço viver.
No mesmo instante, algo brilha no bolso de Ayase. Os enfermeiros retiram o objeto, era um cartão azul com um I dourado atrás. Supiri reconhece aquele cartão como um Spirit Card.
- Então é você... finalmente o encontrei! Domu!
- Como é?! – diz Ayase sem entender.
- Você é o verdadeiro usuário de Domu! Você será o novo kamen rider Domu!
- Ka-Kamen Rider... não! Eu odeio esse nome!
- Por favor... Ayase. Me escute! Só você pode trazer sua mulher de volta. Veja bem, se você se tornar um kamen rider, você terá poder para derrotar aquele monstro de uma vez! Por favor...
- Trazer... Rika-chan de volta? Tem certeza?
- Sim. Por favor, se torne Domu.
- Eu... eu...
Um estrondo interrompe a conversa. O monstro cai em cima da ambulância os assustando.
- Droga! Ela conseguiu chegar até aqui! – diz um dos enfermeiros – joga ela para fora! – diz ele para o motorista.
- Ok!
Ele começa a correr com o carro de um lado para o outro tentando fazer com que a Boss Gazela caísse.
- Ela é teimosa!
O carro continua a se mover bruscamente, o motorista então freia rapidamente e puxa o freio de mão dando um cavalo de pau jogando o monstro para longe e causando um engarrafamento na ponte.
- Nada bom – diz o enfeimeiro – desse jeito não vamos chegar ao ponto de encontro. Depressa!
O monstro salta novamente atrás da ambulância.
- Te achei! – diz ela – Você não vai me escapar de novo, meu amor!
- Rápido! Ela está vindo... O que me diz Ayase!
- Eu...
[Tema de batalha:
https://www.youtube.com/watch?v=NpiFPXR606c]A vilã salta caindo em cima do veiculo novamente. Ela se prepara para arrancar o capô quando uma forte explosão acontece ali. Shinji estava logo ali quando freia o carro e sai dele.
- Wow! Outro furo! – diz ele empolgado – agora eu só preciso verificar aquela ambulância.
A poeira continuava alta. O monstro se levanta tirando os carros de cima. A vilã olha para frente e vê um rider de cor azul. Em seu peitoral havia o símbolo de uma ampulheta. Um relógio corria rapidamente em seu visor até que os ponteiros paravam e ele brilhava ficando ofuscado novamente. No cinto, estava Supiri em forma arredondada e com os olhos num azul brilhante.
- Quem é você? É o meu amor?
- O ponteiro da vida anuncia a sua morte. – diz Domu apontando para o Boss.
- Como é?! Desgraçado insolente!!!
O monstro salta indo pra cima do rider que a segura com uma mão e a joga do outro lado com a outra. Em seguida, ele dá uma seqüência de golpes que fazem o monstro recuar. Ele se lança novamente contra ela dando outro soco seguido de um chute.
- Rika-san!!! Não se preocupe, eu vou te trazer de volta! E vai ser agora!
Ele coloca sua mão sobre a ampulheta em seu peitoral e joga uma copia na direção do monstro que se vê imóvel. Ele então salva concentrando energia em seus pés.
- O tempo corre em direção ao seu fim! – grita ele enquanto se lançava rumo a ela.
A ampulheta começa a cair à areia. Aquilo faz o monstro entrar em desespero.
- Ayase-san! Meu amor... Por favor, não! Sou eu... sua Rika!
O rider descia em sua direção quando desiste do ataque. Ele retira o cinto que desaparece fazendo com que Supiri voltasse à sua forma real.
- Ayase-san! Por que?
- Ri-Rika... eu... não posso... – diz ele caindo ajoelhado e chorando sem parar – simplesmente, não consigo.
O monstro começa a rir escandalosamente segurando o ombro do rapaz.
Continua...
No próximo Kamen Rider Domu:
Ayase se vê em desespero. Ele deixara o monstro escapar e tinha certeza de que o monstro iria atacar sua amada. Procurando respostas, Hoshi procura por uma pessoa que imaginara nunca mais ver em sua vida. Corrida contra o tempo/ Encontre o caminho.
ArtWorks:
Kamen Rider Cage:
Kamen Rider Domu - Clock Form: